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Cannabis na saúde feminina: tudo que você precisa saber sobre!

Afinal, como a Cannabis medicinal pode contribuir na saúde feminina? Cada vez mais mulheres buscam o tratamento com cannabis como uma via de tratamento natural e complementar para lidar com dores e distúrbios ginecológicos que impactam diretamente sua qualidade de vida e bem-estar, como: cólicas e dores menstruais, endometriose, alterações de humor (durante a TPM), menopausa e câncer de mama. 

De modo geral, produtos como o Canabidiol (CBD), feitos a partir da planta cannabis sativa, possuem propriedades anti-inflamatórias, ansiolíticas e analgésicas que podem favorecer no alívio de dores, redução de estresse, ansiedade e melhoria do sono. Tudo isso, por conta dos efeitos reguladores e neuroprotetores causados pela interação entre canabinoides e o sistema antioxidante natural do organismo. Saiba mais! 

Aqui você irá ler sobre: 

  1. Outubro Rosa: um olhar sobre a saúde feminina
  2. Quais doenças podem ser tratadas com cannabis?
  3. Quem não pode usar cannabis?
  4. Como comprar medicamentos à base de cannabis com o melhor custo-benefício?
  5. Cannabis e a saúde da mulher: nós facilitamos essa ponte!

Outubro Rosa: um olhar sobre a saúde feminina

Nos últimos anos, a campanha de saúde Outubro Rosa vem colocando em pauta diversas questões de saúde feminina com objetivo de alertar mulheres e conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças como câncer de mama e o câncer de colo do útero

Em 2020, o câncer de mama ultrapassou o câncer de pulmão como a forma de câncer mais diagnosticada no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). Na época, este câncer representava 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres.

Nesse cenário, a OMS reconhece o câncer de mama como um problema de saúde pública. Já o câncer do colo do útero, entre os principais fatores de risco, 99% dos casos de sua incidência está relacionado à infecção persistente pelo HPV (Papilomavírus Humano) podendo também afetar bebês e crianças.  

Em resposta, a OMS propôs a adoção de uma estratégia global para impulsionar os esforços em conter esses tipos de câncer. Para isso, três metas foram estabelecidas para 2030: 

  • 90% das meninas devem estar totalmente vacinas com a vacina contra HPV; 
  • 70% das mulheres no mundo devem ser examinadas;
  • 90% das mulheres identificadas com câncer cervical devem estar em tratamento. 

 

Os cânceres de mama, colo de útero e infantil tem alta chance de cura se diagnosticados precocemente e tratados adequadamente. Esse é o tamanho da responsabilidade do Outubro Rosa, trata-se de um esforço global para fornecer não só informações sobre prevenção, mas apoio a todas as mulheres que vivem com câncer, onde quer que vivam e em qualquer tipo de circunstância.

Quais doenças podem ser tratadas com cannabis?

O Sistema endocanabinóide é o principal fundamento no qual se baseiam os estudos que avaliam o potencial da Cannabis medicinal como aliada no tratamento de patologias ginecológicas. Esse sistema, composto por neurotransmissores, é responsável por regular e equilibrar nosso organismo em processos fisiológicos e cognitivos, como: apetite, qualidade do sono, sensação de dor, humor e até mesmo memória. 

Em 2019, um estudo conduzido por pesquisadores do Departamento de Fisiologia da Universidade de Debrecen, na Hungria, sugere que derivados da planta podem aliviar inflamações e desconfortos de irritações nas regiões pélvicas femininas. No caso, os receptores canabinoides presentes na pele seriam os agentes responsáveis por essa regulação e resposta imunológica.

Deste modo, manter o sistema endocanabinoide em equilíbrio pode ser algo fundamental para a saúde íntima, sendo um caminho para ter mais qualidade de vida. Logo abaixo, confira como a cannabis pode ser uma aliada no tratamento de condições de saúde feminina! 

Cólicas menstruais

Dismenorreia, também conhecida como cólica menstrual, é uma dor pélvica que ocorre durante, ou alguns dias antes da menstruação. Em alguns casos, mulheres sentem essas dores de forma tão intensa que as impedem de seguir com algumas atividades no dia-a-dia, impactando o bem-estar e qualidade de vida

De modo geral, o tratamento dessas dores pode ser feito através do uso de analgésicos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno e até mesmo através da utilização de certos métodos contraceptivos como os DIUs hormonais. Nos últimos anos, alguns estudos também sugerem a cannabis medicinal como uma via de tratamento para alívio das dores menstruais. 

Em 2018, um estudo da University of British Columbia aplicou questionários para 200 mulheres questionando, entre outras situações, se elas já haviam utilizado Cannabis para o alívio de cólicas menstruais. Dentre as mulheres que responderam o questionário, 88.5% afirmaram já ter utilizado Cannabis para essa finalidade, e 89.4% afirmaram que sentiram uma melhora nas dores.

TPM e TDPM

No caso da TPM e TDPM (forma mais grave da TPM), os sintomas físicos são semelhantes como: inchaço nas mamas, dores de cabeça e alterações de peso. No entanto, a TDPM se caracteriza por sintomas emocionais e psíquicos como: ansiedade, irritabilidade, tristeza profunda e sensação de nervos à flor da pele. 

O diagnóstico para TDPM é feito através de uma anamnese, onde a paciente relata os seus sintomas mais importantes. Durante o tratamento, a cannabis pode contribuir como uma aliada para essas questões de ansiedade, flutuação de humor, dores menstruais e até mesmo qualidade do sono.

Endometriose

Endometriose é a condição em que o endométrio (tecido do interior do útero que cresce durante o ciclo menstrual e descama causando a menstruação) cresce em áreas exteriores ao útero, causando dores durante ou após as relações sexuais, cólicas menstruais extremamente dolorosas, dificuldade para engravidar, dentre outros sintomas.

Estima-se que 10% a 15% das mulheres em período reprodutivo são afetadas pela endometriose, totalizando  8 milhões de mulheres no Brasil e mais de 190 milhões no mundo. O tratamento pode ser feito através de medicamentos para dor, anticoncepcionais como os DIUs hormonais, e, em casos extremos, intervenções cirúrgicas. 

Em 2023, outro estudo realizado por pesquisadoras do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP) sugere que a utilização de Cannabis pode auxiliar no alívio das dores causadas pela endometriose. 

Se você está sofrendo com essa condição, vale a pena conversar com seu ginecologista para avaliar a possibilidade de iniciar o tratamento com produtos derivados de Cannabis. 

Menopausa

A Menopausa é compreendida como o momento em que a mulher para de menstruar. Durante esse período, suas alterações hormonais causam algumas mudanças físicas e cognitivas, incluindo oscilações de humor, dificuldades com o sono, ondas de calor, secura vaginal, mudanças no volume de fluxo menstrual, dentre outros sintomas.

Em 2022, uma pesquisa realizada por médicos da revista científica The Journal of the Menopause Society, revelou que 86,1% das mulheres que participaram das pesquisas relataram o uso de cannabis com redução de sintomas relacionados à menopausa, como: distúrbios do sono, humor e ansiedade.  

Síndrome dos Ovários Policísticos

A Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) representa uma condição hormonal comum que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva. Ela caracteriza-se por desequilíbrios hormonais, resultando em ovários que produzem pequenos cistos, afetando o ciclo menstrual e interferindo na ovulação.

O tratamento para SOP envolve mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios físicos, além de tratamentos específicos para lidar com sintomas individuais. Neste caso, uma abordagem multidisciplinar pode contar com apoio da Cannabis medicinal por conta das suas propriedades, ansiolíticas e anti-inflamatórias, relaxando músculos e atuando como reguladora de sono. 

Disfunção sexual

Em 2019, uma pesquisa realizada pela revista científica The Journal of Sexual Medicine da Universidade de Oxford, entrevistou 216 pessoas sobre o uso de cannabis e sua experiência com sexo. O estudo revelou que 52,3% dos participantes disseram que já usaram cannabis para alterar sua experiência sexual e 38,7% disseram que o sexo era melhor.

Nesse sentido, pequenas doses de Cannabis medicinal podem estimular a libido e o desejo sexual. Além disso, também existem produtos lubrificantes com base em cannabis que podem estimular a região íntima e aumentar o prazer feminino. 

Câncer de Mama

No caso do Câncer de Mama, estudos indicam uma relação entre os receptores endocanabinoides e os tecidos reprodutivos femininos, como ovários, trompas e útero. Esses receptores também são localizados em áreas como hipotálamo, responsáveis pela produção de hormônios. 

Em outras palavras, o desenvolvimento e a progressão de doenças no trato reprodutivo feminino está associado à sua desregulação, tendo um papel central do sistema endocanabinoide em cânceres ginecológicos, devido às suas múltiplas funções reguladoras. Por conta disso, especialistas têm estudado a possibilidade de uma abordagem multidisciplinar para lidar com os sintomas terapêuticos dessas doenças.

Quem não pode usar cannabis? 

Por mais que a Cannabis possa ser utilizada em diversos contextos na saúde feminina, ele não é indicado para gestantes durante a gravidez. O uso dessa abordagem de tratamento sempre deve ser avaliado por um médico.  

Vale lembrar que em alguns casos, a Cannabis medicinal  também pode ter efeitos colaterais leves como:

  • Sonolência;
  • Tontura;
  • Boca seca;
  • Diarreia;
  • Alteração do apetite;
  • Perda de peso;
  • Mal estar. 

Como comprar medicamentos à base de cannabis com o melhor custo-benefício?

No Brasil, o acesso a produtos com base na planta ainda é um mercado em constante crescimento, por conta disso, o preço desses produtos pode variar um pouco devido a dependência de importação e flutuação de moedas estrangeiras. No entanto, como me certificar que estou comprando produtos de qualidade? Confira algumas dicas logo abaixo:

Verifique as avaliações da empresa fornecedora

Para comprar medicamentos à base de cannabis com segurança e garantir o melhor custo-benefício, além de avaliações de pacientes e profissionais, é importante considerar a procedência e qualidade do produto, pois muitas empresas no mercado brasileiro ainda não têm permissão para o cultivo e comercialização direta da planta. Isso implica que elas dependem de terceiros, o que pode impactar a confiabilidade e qualidade do medicamento.

  • Certificados de Qualidade: Verifique se a empresa possui certificações que atestam o controle de qualidade e segurança do produto. Certificados como o GMP (Good Manufacturing Practices), ISO 9001, e outros específicos para produtos medicinais, garantem que a produção segue normas rigorosas desde o cultivo até o envasamento.

 

  • Procedência da Matéria-Prima: Certifique-se de que o fornecedor utiliza plantas de regiões e solos seguros, sem contaminação por metais pesados ou pesticidas. Empresas sérias monitoram cada lote da matéria-prima, realizando testes em laboratórios independentes para evitar contaminações que possam comprometer a saúde.

 

  • Licenças e Regularização: No Brasil, a ANVISA exige que empresas que comercializam produtos à base de cannabis sigam requisitos legais específicos. Portanto, é essencial conferir se a empresa está devidamente regularizada e autorizada para atuar no país, o que aumenta a segurança do produto e evita problemas com procedência desconhecida.

Acompanhamento Médico

A recomendação dos médicos também é essencial, somente profissionais de saúde poderão indicar a dosagem ideal para um tratamento seguro e eficaz.

Autorização da Anvisa

Com a receita médica, você também pode realizar o preenchimento de um formulário eletrônico, apresentando sua prescrição para conseguir autorização de importação pela ANVISA. Esse processo leva aproximadamente 10 dias úteis. 

Cannabis e a saúde da mulher: nós facilitamos essa ponte

Nesse cenário, a Vikura é a ponte para que mulheres encontrem empresas idôneas com os melhores medicamentos do mercado brasileiro. Seja protagonista da sua saúde! Fale com nossos especialistas

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